1. Qual(is) tecnologia(s) escolher ?

Este é um artigo da série Primeiros Passos que procura falar de tecnologia da forma mais simples possível.

“O” primeiro passo para quem quer automatizar seu armazém é decidir qual(is) tecnologia(s) escolher.

As opções são várias e todas possuem pontos fortes e fracos. Não há solução perfeita e sempre haverá o que os americanos chamam de trade off: o que se perde quando se opta por um caminho ao invés do outro.

A nossa recomendação é usar coletores de dados, porque são soluções acessíveis e que não demandam investimentos maciços de longo prazo: se amanhã você precisar readequar seus depósitos, aumenta-los ou diminui-los, basta tirar ou colocar Access Points  e, eventualmente alguns ajustes de sistema e servidores.

Basicamente as classes, os tipos, de opções são:

tecnologia prós contras
Papel
A forma mais antiga e menos tecnológica. O operador anota tudo em papel e depois digita em um computador.
Cada vez menos usada.
  • Barato
  • Fácil readequar
  • Lento
  • Muitos erros
Coletor de Dados
A mais usada no Brasil por depósitos médios ou grandes. Geralmente apresenta melhor custo benefício. Permite readequar-se rapidamente conforme você precisa expandir ou diminuir a operação.
Você pode usar coletores de dados em toda a sua operação ou parcialmente: pode, por exemplo, fazer a lista de retirada (picking list) em papel e a conferência com coletores de dados.
  • Barato
  • Rápido
  • Poucos Erros
  • Requer coletores e um sistema
Robôs
Há vários tipos como transelevadores, empilhadeiras automáticas ou robôs de transporte como os usados pela Amazon.
É o tipo de solução mais rápido e confiável mas o custo de implantação é altíssimo. A manutenção também é cara e complicada, até porque a quebra de um equipamento pode parar toda a operação.
Outro problema é o readequação: são projetos especiais que exigem meses. Ou seja: difícil expandir ou diminuir a operação..
  • Rápido
  • Poucos Erros
  • Caro
  • Requer um depósito preparado
  • Requer mão de obra qualificada
  • Requer sistemas especiais
  • Uma falha pode parar a operação
  • Readequação cara e demorada

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